As 7 melhores da Fem #RomancinhoHetero
Sete canções e muito romance… hétero. Nesta lista, só gracinhas oriundas de grandes parcerias musicais entre homens e mulheres. O que dói é saber que uma boa parte (…a maioria) dos músicos que constam nesta lista foram abusivos, violentos e horrorosos com mulheres ao longo de suas vidas. Feminismo para quê, mesmo? Enfim, ao menos dá ânimo saber que muitas dessas deusas deram a volta por cima – e que volta: Tina Turner que o diga. Quem ainda acha que é o feminismo que promove a ~guerra dos sexos passa amanhã. Som na caixa, e força mulherada! #as7melhoresFem
1 – Ain’t No Mountain High Enough – Tammi Tarrell and Marvin Gaye
Ain’t No Mountain High Enough, composta em 1966 pelo casal Valerie Simpson e Nickolas Ashford, se tornou um suuuuper sucesso em 1967 quando interpretada por Tammi Tarrell e Marvin Gaye, que apesar dos rumores, não eram mais que parceiros musicais da melhor qualidade. A parceiragem durou até 1970, quando Tammi foi infelizmente vítima de um tumor cerebral.
2 – I Got You Babe – Cher and Sonny Bono
O casal Cher e Sonny Bono certamente é uma grande referência da música pop (Cher diva né genty?). Sua parceria começou nos anos 60 como cantores de apoio das produções de Phill Spector. Quando casaram, Bono escreveu para Cher a música I Got You Babe – o single vendeu mais de 1 milhão de cópias, e é considerado um dos maiores duetos de todos os tempos. Beavis e Butthead têm uma versão, mas deixa pra lá.
3 – Se Eu Soubesse – Thaís Gulin e Chico Buarque
Os namoradinhos Thaís Gulin e Chico Buarque gravaram essa delicadeza de som, que foi lançado no álbum Chico de 2011 e ôÔÔôôÔôÔ da Thaís, também de 2011. A canção retrata poeticamente o arrependimento da escolha por estar com alguém… Pra pensar, pois nem só de flores se faz o mundo do amor.
4 – Double Fantasy (Álbum) – Yoko Ono and John Lennon
Agora deu, né galerê? John e Yoko se encontraram nessa vida e produziram muito. Rolou ativismo político-social, rolou nudes, rolou produções musicais e artísticas, e rolou tudo junto e misturado. Passo não apenas uma música, mas um álbum inteiro, produzido e interpretado pela dupla. Luxo*.
*n.e.: Yoko continua sendo um. <3 o/
5 – Je T’aime… moi non plus – Jane Birkin et Serge Gainsburg
Pára tudo, não tira a roupa ainda! O hit composto por Serge Gainsboug e interpretado por ele e sua linda e talentosa lover Jane Birkin tornou-se ícone musical mundial geral no quesito sexxxy times. Originalmente inspirada em Brigite Bardot (e gravada com ela também, mas essa versão foi lançada apenas em 1986, pois rolou treta entre BB e seu marido na época*.), a música foi proibida em diversos países, inclusive no Brasil. Serge declarou que foi sua primeira canção de amor, cantada com desespero pela impossibilidade do amor físico, e que era completamente mal interpretada. Viva la reLOVEution?
*n.e.: afe.
6 – Drunk In Love – Beyoncé and Jay-Z
O que dizer desse power couple que consideramos pacas? They have everything: boatos, vestidos alucinantes, brigas no elevador, feminismo… é demais! Bey é #feminista, #representa e ainda chama o maridão para parcerias musicais incríveis. Dá o play e rebola, porque essa é (quase*) #flawless.
*n.e.: O maridón se compara a Mike Tyson e Ike Turner em uns versos. Mmm.
7 – Proud Mary – Tina and Ike Turner
Originalmente composta por John Fogerty e gravada por sua banda Creedence Clearwater Revival, Tina e seu marido Ike fizeram a versão – que viraria assinatura deles – em 1970, prum álbum chamado Working Together. Após anós de muito sucesso com o marido, mas tambem de muuuuuuuuuuuito abuso sofrido nas mãos dele, em 1976 Tina escapa (literalmente: ela foge de Ike), pede o divórcio, ganha zero dólares no processo… mas retém seu stage name, Tina Turner. Olha no que deu. Beijinho no ombro, Ike, because She’s Simply The Best!
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Por Caroline Rocha
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