DivaFeminism #MariaBethânia

A Estação Primeira de Mangueira foi declarada a grande campeã do #Carnaval2016 do Rio de Janeiro, e o troféu foi conquistado com o enredo “Maria Bethânia, a menina dos olhos de Oyá“. Bethânia é DIVA, por isso nossa singela homenagem vai em forma desse post #DivaFeminism. NÃO MEXE COM A GENTE, QUE NÃO ANDAMOS SÓS!

Maria Bethânia Vianna Telles Velloso estreou nasceu em Santo Amaro, Bahia, aos 18 de junho de 1946.

Bethânia é cantora, compositora, intérprete… e inspiração humana na forma de uma mulher.

Na juventude, participou de peças teatrais ao lado de seu irmão, Caetano Veloso e de outros artistas proeminentes da época. Olha aqui o Roberto Carlos abraçando a nossa Diva:

Sua voz e habilidade interpretativa – seja em gravações de estúdio ou nos palcos – são capazes de expressar desde as emoções mais profundas e difíceis da condição humana…

…até os sentimentos mais puros e singelos que podemos oferecer. É o amooooor…

Em março de 2011 a cantora se viu alvo de críticas devido à autorização dada pelo Ministério da Cultura (via Lei Rouanet) para captar finanças para a produção de um blog no qual recitaria poesias famosas diariamente…

… e em setembro do mesmo ano ela veio a público afirmar que desistiu de participar do blog devido a seu projeto de lançamento de um novo CD com canções inéditas. Aham.

Aham porque sabemos que se tem uma coisa que Maria Bethânia não faz é levar desaforo pra casa. E dizem que foi dessa história chatíssima que surgiu uma de suas canções mais empoderadoras – “Carta de Amor” (aquela na qual ela avisa já de saída: Não mexe comigo… que eu não ando só!):

Bethânia deu o recado a seus detratores – que, pelo visto, não entenderam o propósito da Lei Rouanet, nem da beleza que seria ter poemas diários divulgados na internet pela voz sublime da nossa cantora mais inspiradora:

Não misturo, não me dobro
A rainha do mar anda de mãos dadas comigo
Me ensina o baile das ondas e canta, canta, canta pra mim
É do ouro de Oxum que é feita a armadura que guarda meu corpo
Garante meu sangue, minha garganta
O veneno do mal não acha passagem
E em meu coração, Maria acende sua luz e me aponta o caminho

E a Mangueira sabia disso muito bem, tanto que deixou bem evidente na letra do samba-enredo campeão: “Não mexe comigo, eu sou a menina de Oyá“.

Que vossa aura #axé e poderosa esteja conosco, ó sacerdotisa inspiradora do #DivaFeminism, neste final de carnaval, agora e sempre, amém.

 

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