Mulheres brasileiras no rock

13 de Julho é dia mundial do rock, e aqui na Casa da Mãe Joanna fizemos uma listinha das brasileiras que quebram tudo no que diz respeito a guitarras, baixos e bateria. Solta o som e dança na militância, pois na nossa era, nada é mais rock and roll do que feminismo, bebê!

Nora Ney

Nora Ney foi a primeira mulher que gravou uma música de rock no Brasil, em 1958. A regravação de “Rock Around The Clock”, de Bill Haley, foi o maior sucesso. Logo depois foi regravada, em português, por Heleninha Silveira, com o título “Ronda das Horas”.

 

Celly Campelo

Celly Caampello fez sucesso gravando versões das músicas estrangeiras nos anos 60. Mas se destacou mesmo com as versões brasileiras para “Estúpido Cupido” e “Banho de Lua”.

 

Rita Lee

Santa Rita de Sampa, a magnânima vovó do rock brasuca dispensa comentários!

 

Cássia Eller

Cássia Eller é formada em canto lírico, expôs a homosexualidade na cara da família tradicional brasileira e colocou o assunto em discussão. Falou e cantou por nós com sua voz grave e marcante através de lindas versões de músicas nacionais e internacionais.

 

Pitty

Pitty veio pra sacudir o cenário musical com seu feminismo engajado e z-e-r-o de papas na língua.

 

Fernanda Takay

Dona de uma voz suave e doce, Takay comandou a banda Pato-Fu, e hoje faz sucesso em carreira solo.

 

Paula Toller

A namoradinha do Brasil dos anos 80 comandava o Kid Abelha e os Abóboras Selvagens, banda na qual está até hoje, em paralelo a uma bem-sucedida carreira solo. O primeiro compacto da banda, Pintura Íntima, foi lançado em 1983. Acreditem se quiser mas a crítica chegou a falar que o Kid Abelha não passava de mais uma dessas bandas que não teriam mais do que três sucessos nas rádios. E estão aí até hoje né não!?

 

Baby do Brasil

Baby, que já foi Consuelo e hoje é do Brasil, iniciou sua carreira como cantora do grupo Novos Baianos. O trabalho coloca a banda na mídia nacional. Seu LP Acabou Chorare foi eleito pela revista Rolling Stone Brasil como “o maior álbum de música brasileira de todos os tempos”. Baby permaneceu no grupo até 1978, quando foi decidido que iniciaria sua carreira solo.

 

E olha que nem falamos em Leela, Marjorie Estiano, Syang, Bianca Jordão…

Por Bruna Postalli
Imagem destacada: daqui

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